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O FestReC PoT, surgiu através de várias conversas entre os dirigentes da Instituição de Tradições e Cultura Afro Brasileira São Judas Tadeu e sua vinculada a REMA – Rede de Matriz Africana em 2011; sendo realizada a I Edição em 2012 na praia de Camburi, na capital Vitória com apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo / Secult/ES e o Instituto Sincades; apoio total para infra estrutura/logística. Nesta primeira edição mesmo com apoio que tivemos, enfrentamos atos de intolerância e racismo institucional por parte da municipalidade, tentando embarga o evento. Fomos resistentes, não conseguiram interditar o evento, mesmo porque estávamos legalmente amparados com todas as documentações: taxas, licenças municipais, federal (taxa de marinha), vistorias do corpo de bombeiro sobre a estrutura montada; entre outros.


A II Edição, tivemos novo apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo / Secult/ES e o Instituto Sincades; não diferente da I Edição foram providenciadas todas as documentações exigidas para realização do evento, aceitas e licenciada pela municipalidade, acrescentando nesta o mapa apresentado em 3D do local de realização do evento e o entorno, carimbado e acompanhado das taxas de licenciamento junto a Superintendência de Patrimônio da União, por ser tratar de área da Marinha. Foram 02 dias para montagem da estrutura, no final da montagem, 01 dia antes do evento fiscais da prefeitura da secretaria de meio ambiente, chegou para embargar o evento alegando que a estrutura foi montada próximo a área de proteção ambiental (restinga na praia); inicialmente pediram que fizéssemos um cordão de isolamento para impedir as pessoas de usarem a área de proteção; coincidentemente a empresa contratada para montagem da infraestrutura, tinha e nos forneceram rolos de fitas preta e amarelas, das mesmas que são utilizadas pelos poderes públicos para isolamento de áreas restritas. A equipe iria fazer o isolamento da área no dia seguinte pela manhã; dia do evento, sabíamos que daria certo, o nosso povo é disciplinado, além de ser um evento pacifico, político de conscientização, resistência... Minutos depois um dos fiscais, disse que poderiam permitir o que foi proposto porque nós não teríamos como controlar o público presente.


A documentação licenciada, nos permitia o uso do estacionamento e uma via lateral da Avenida; a empresa contratada providenciou; e iniciou a montagem durante a noite de uma estrutura menor no estacionamento; por volta das 09h; chegam outros fiscais exigindo o ART do Palco, documento obrigatório; a equipe só tinha em mãos da estrutura que foi embargada, entramos em contato com o proprietário da empresa ele estava fora de Vitória, levaria umas 03h para chegar e apresentar a documentação. Isso não foi aceito pelos fiscais. Enquanto isso rolava nas rádios que o evento havia sido embargado pela Prefeitura de Vitória.


Não desistimos, os grupos do interior do estado estavam chegando: Cachoeiro de Itapemirim, Alegre, Muqui, Itapemirim, Piúma, Linhares, Aracruz, Fundão, Guarapari, Grande Vitória... Conseguimos um mini trio elétrico, para iniciar o festival; enquanto isso estava vindo de Aracruz um Trio Elétrico, grande Carreta; com perseverança e muita resistência realizamos a II Edição, finalizamos o evento com poucas pessoas presentes, mais não nos curvamos diante; o racismo institucional a intolerância correlata.

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Na IIIª Edição em dezembro de 2014 no município de Serra, houve uma grande participação dos grupos da cultura popular e tradicional: Congo, Jongo/Caxambu, Bate Flecha, Reis de Boi, bloco carnavalesco, culinária, artesanato, shows com grupos locais, regionais; e nacional a participação da Cantora Mariene de Castro e Banda, público participantes 5.500 pessoas, segundo a polícia militar.

Fundação Cultural Palmares através do Prêmio da III Edição Ideias Criativas; e  patrocínio do Show da Cantora Mariene de Castro e Banda, parceria de infraestrutura com a Prefeitura Municipal da Serra/ES.


A IV Edição em plena a crise política e econômica que se passava no país pós afastamento da presidenta Dilma Rousseff; realizamos o festival no município de São Mateus norte do ES. Tivemos apoio da Infra - estrutura da UFES -Universidade Federal do ES; compartilhado da ação como contra partida que recebemos pelo Prêmio Intercâmbio Cultural da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura/Sefic/Minc; pela participação da Banda Ojú Obá no Brazilian Day Estocolmo – Suécia. Neste evento além da banda, acompanharam e participaram de rodadas de negócios alguns integrantes e jovens da Instituição apresentando artesanato entre outros produtos desenvolvidos nos projetos da Instituição São Judas Tadeu.   

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A V Edição do FESTREC POT foi realizada de modo semi presencial, no estado  do Espírito Santo, percorremos mais 2000km de Norte ao Sul realizando 20 gravações nos territórios de grupos da cultura popular, capoeira, jongo, congo, folia de reis, reis de bois, dentre outras com objetivo de manter a cultura viva.

Os vídeos foram apresentados em uma live no município em Vila Velha, com apresentação musical com a Banda OjuOba e participações de personalidades nacionais e internacionais.

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